segunda-feira, 7 de abril de 2008

Cantiga de amor


"Preferias que cantasses noutro tom
que te pintasse o mundo doutra cor
que te pusesse aos pés um mundo bom
que te jurasse amor, eterno amor.

Querias que roubasse aos sete estrelo
a luz que te iluminasse o olhar
embalar-te nas ondas com desvelo
levar-te até à lua para dançar.

Que a lua está longe e mesmo assim
Dançar podemos sempre, se quisermos

ou então se preferires, fica aí
que ninguem há-de saber o que disseres

Talvez até pudesse dar-te mais
que tudo o que tu possas desejar
não te debruces tanto que ainda cais
não sei se me estás a acompanhar

Que a lua está longe e mesmo assim
Dançar podemos sempre, se quisermos

ou então se preferires, fica aí
que ninguem há-de saber o que disseres

Podia, se quisesses, explicar-te
Sem pressa, tranquila, devagar
e pondo, claro está, modéstia à parte
uma ou duas coisas, se calhar

Que a lua está longe e mesmo assim
Dançar podemos sempre, se quisermos

ou então se preferires, fica aí
que ninguem há-de saber o que disseres"

Sem comentários: