quarta-feira, 4 de junho de 2008

Ninguém...

"Portas e janelas,
Ruas sem saída,
Noites e dias
Vazios.

Escuridão
Cheia de nada,
Onde um tudo
Não pode existir.

Bocas lacradas,
Olhares distantes,
Sem foco,
Sem tudo.

Preso, solto, preso,
Solto, Preso, Preso.
Grito, choro, chamo
E nada, nem ninguém.

Nem ninguém,
Nem ninguém,
Nem ninguém.

Vazios, olhos vazios,
Mente vazia,
Corpo vazio,
Vazio."

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